domingo, 8 de julho de 2012

O banco terror do funcionalismo público



 Quem é funcionário público no Estado do Maranhão costuma passar por poucas e boas. Isso porque o banco responsável por efetuar o pagamento do funcionalismo público é o Banco do Brasil, que herdou os milhares de correntistas do governo do Estado, que antes pagava seu funcionalismo através do Bradesco.


Pra começar em agências como a de Açailândia-MA (não dirijo as críticas aos funcionários), o tempo médio gasto em fila para pegar senha para um atendimento interno é de 45 minutos à uma hora, fora o tempo que se aguarda até sua senha ser chamada. A política adotada para lhe dar com os servidores é a pior possível, não apresentam facilidades em negociações, e se o servidor se utiliza de tal meio perde qualquer forma de financiamento ou crédito. Sem contar com as inúmeras cobranças indevidas que ocorrem, quem levam dias ou mês para serem detectadas e reparadas (quando reparadas).


Vejam um exemplo meu:

Na imagem abaixo é possível notar que no dia 29/06 foi feito um pagamento de R$212,00 referente a cartão de crédito (não pago cartão em débito automático), e o saldo final na conta era de R$154,00 que eu havia destinado ao pagamento de TV a cabo (débito autorizado em conta).

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Nessa outra imagem vemos que o banco lançou outro desconto no valor de R$154,00 cobrança referente a cartão de crédito (cobrança não autorizada, pois já havia feito pagamento), e o pagamento de R$124,00 referente a TV acabo foi estornado (agora estou inadimplente com  prestadora).

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Concluindo, a pessoa se organiza para pagar suas contas dentro de um determinado planejamento e um banco sem compromisso com os clientes servidores vem a lhe proporcionar problemas. Isso é o cúmulo.

Se esse tipo de problema ocorresse uma vez ou outra, tudo bem, porém acontece constantemente, e com praticamente todos os servidores estaduais. Já ouvi por aí que até as outras esferas (municipais e federais) enfrentam problemas.

Não quero fazer propaganda a nenhum outro banco, porém, digo que desde a privatização do Banco do Estado a vida dos servidores se resumem apenas a dores de cabeça seguidas de dores de cabeça. Sem contar que de forma imoral o Banco do Brasil detêm o monopólio do direito de subsidiar financiamentos a esses correntistas servidores (situação que deve ser definida por esses dias em via judicial), e não o fazem, com sua política muito aquém de atender as necessidades dessa classe.



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